Em algum lugar, talvez muito perto, talvez muito longe de mim ou de você, leitor, existe uma menininha. Ela tem 3 anos. Ela, há 4 meses, descobriu uma doença em seu corpo, leucemia. Ela tem chances de sobreviver. Elas são pequenas, mas elas existem, e essa menininha e seus pais agem com frieza a todos que falam que o pior pode acontecer.
-Podemos pensar de forma boa ou ruim. Escolhemos a melhor forma. - falava a mãe a todos que tocam no assunto.
-E se ela morrer?
-Ela não vai morrer.
-Pensando desse modo, você não se preparará pro pior, e se ele acontecer, você não vai estar preparada.
-Eu nunca conseguiria me preparar pra uma coisa dessas.
Continuando a história, a menininha agora olha para o balão que ela estava brincando. Ele escapou de suas mãos e agora estava à 5 metros do chão. Ela olha aquele cachorrinho rosa de ar subindo pelos ares. Uma outra criança de 3 anos choraria com o acontecido. Mas essa menina não. Ela não vê motivo para chorar. É só um balão.
-Nossa, que linda você! Nem chorou por causa do balão! Parece até gente grande... - diz a moça que trabalha na casa da menininha.
-Tem muita gente grande que chora por coisas bobas, e elas não vêem que, um monte de vezes não tem motivo pra chorar. Mamãe disse que eu estou dodói, e que eu amanhã eu posso nem acordar, mas ela disse que ao invés de chorar por isso, eu devia aproveitar o que a vida tem de bom. Ela disse que sempre tem motivo pra viver.
E realmente, sempre tem.
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-Podemos pensar de forma boa ou ruim. Escolhemos a melhor forma. - falava a mãe a todos que tocam no assunto.
-E se ela morrer?
-Ela não vai morrer.
-Pensando desse modo, você não se preparará pro pior, e se ele acontecer, você não vai estar preparada.
-Eu nunca conseguiria me preparar pra uma coisa dessas.
Continuando a história, a menininha agora olha para o balão que ela estava brincando. Ele escapou de suas mãos e agora estava à 5 metros do chão. Ela olha aquele cachorrinho rosa de ar subindo pelos ares. Uma outra criança de 3 anos choraria com o acontecido. Mas essa menina não. Ela não vê motivo para chorar. É só um balão.
-Nossa, que linda você! Nem chorou por causa do balão! Parece até gente grande... - diz a moça que trabalha na casa da menininha.
-Tem muita gente grande que chora por coisas bobas, e elas não vêem que, um monte de vezes não tem motivo pra chorar. Mamãe disse que eu estou dodói, e que eu amanhã eu posso nem acordar, mas ela disse que ao invés de chorar por isso, eu devia aproveitar o que a vida tem de bom. Ela disse que sempre tem motivo pra viver.
E realmente, sempre tem.
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4 comentários:
E se todos nós fossemos como essa garotinha, a vida seria mais feliz. E o mundo mais azul.
Beijos.
Bonita história. E realmente sempre existe um motivo para viver... E claro, sempre existem pessoas que fazem esses motivos aumentarem.
Abraço!
Eu queria pensar assim, poxa...
ah, muito bonitos seus escritos, cara.
Sempre tem, e eu choro mesmo assim. Porque chorar não é só tristeza. Chorar é poesia, também. É quando a gente tá tão cheio de alguma coisa, boa ou ruim, que sente necessidade de transbordar.
Teu texto é lindo, Dalton.
Parabéns pelas mensagens sempre reflexivas.
Beijocas.
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